quarta-feira, 27 de maio de 2015

O sexo que tu me deste


Nada mais adequado do que falarmos um pouco sobre a relação que nós temos na cama, chão, mesa ou quaisquer outro lugar que nos tomar. O sexo é uma ação que nos apraz e, sobretudo, nos coloca diante da intimidade do outro. Nada melhor do que esta relação mútua com toda a reciprocidade de palavras e vontades. Já pensou você levar para cama uma mulher que não se move, só se deixa ser usada? E uma que não fala nada, você mal ouve sua respiração? Pense aí, gatas, o homem só mandar você calar a boca, te chamar de vadia, negar seu beijo, fazer o que quer e ir embora? Está certo, haverá divergências de opiniões e algumas de vocês vão dizer que adora a ferocidade dele, mas você também adora ser tratada com indiferença e como um objeto? Tenho certeza que não porque ninguém gosta. Todos nós gostamos de valorização. Diante disso, para que o ato sexual seja realmente bom, ele precisa de sintonia, de suspiros ou sussurros compartilhados. O sexo necessita do funcionamento dos sentidos um sobre o outro, do olhar e da troca de palavras - ainda que desconexas, obscenas, descaradas. Da troca de juras ou desjuras. E, se houver silêncio, que o corpo fale pelos dois. Quando eu digo isso, quero dizer dos corpos que se movimentam, que partem pra cima, que se lambuzam, que se apertam e que expõe, de todos os modos, o tesão que em ambos se acumula. O sexo é uma ação que consiste em entrega, satisfação e que pode ser palco da realização de outras vidas. Sendo assim, ele precisa ser sempre intenso para que se repita infinitas. Aquilo que é bom, a gente não esquece jamais. Deixar de fazê-lo torna-se, então, um pecado inimaginável. Portanto, leitores, deliciem-se!


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